porque o bocejo é contagioso?
ampla abertura bucal.
Já foi comprovado que não só bebês, mas fetos de 11 semanas também bocejam. Os bocejos nem sempre refletem sonolência, já que cerca de 80% das pessoas bocejam até 8 minutos depois que alguém boceja, mesmo sem perceber. Os batimentos cardíacos podem se elevar em até 30% durante o bocejo, que dura cerca de seis segundos. Outros animais também bocejam, como cães, gatos e peixes, mas o ato contagioso só foi comprovado aos humanos e chimpanzés.
Um grupamento de neurônios chamados neurônios-espelho é responsável pelo contágio bocejante. O conhecimento e a percepção humana são fixados na observação e repetição. Essa é a região do cérebro responsável pelo aprendizado no papel de interlocutor da atenção. Pelo fato de essa região (córtex pré-motor) também ser a responsável pela emoção e empatia, isso explica o fato de repetirmos com mais facilidade bocejos de pessoas mais próximas ao nosso convívio.
O cérebro aciona a amígdala e o hipotálamo, que aumentam a pressão arterial, promove o alongamento, a inspiração (com ela o pulmão se expande, os músculos abdominais são flexionados e o diafragma é contraído) e a sonolência acaba despertando um pouco. O contágio é fácil porque a amígdala e o hipotálamo passam pelo controle do córtex pré-frontal (que inibe as imitações involuntárias) e o bocejo não é bloqueado.
Existe grande chance de o leitor bocejar até o final desse texto, pois o cérebro assimila o assunto como se estivesse vendo uma foto de alguém bocejando de forma lenta e contagiosa. A preguiça se manifesta por uma questão prática: durante o bocejo, muitos músculos são alongados e há uma breve sensação de relaxamento.
Prepare-se para bocejar de forma intensa e confortante. Pois o bocejo só não é contagioso aos esquizofrênicos, autistas (que vivem num mundo isolado e psíquico) e antissociais mais apáticos. Quem tem ao menos um pouco de solidariedade e bondade deve sentir o contágio dos bocejos.
Pela teoria física, os corpos humanos bocejam para obter mais oxigênio e eliminar o excesso de dióxido de carbono. Quando estamos em grupo produzimos mais dióxido de carbono e por isso bocejamos mais. A teoria da evolução diz que nossos ancestrais e primatas começaram a bocejar para intimidar e mostrar os dentes aos demais. Mas uma das teorias mais aceitas é a teoria do tédio. O bocejo é reflexo de um contido cansaço, fadiga ou sonolência. O grande problema é que bocejo se contagia mesmo aos seres bem dispostos (reflexo da empatia).
O bocejo também é uma forma misteriosa de comunicação entre cérebros. Espero que você tenha bocejado ao menos uma vez durante esse texto: não por tédio, mas pelo estímulo das letras e pela sua própria empatia. Até...
Um grupamento de neurônios chamados neurônios-espelho é responsável pelo contágio bocejante. O conhecimento e a percepção humana são fixados na observação e repetição. Essa é a região do cérebro responsável pelo aprendizado no papel de interlocutor da atenção. Pelo fato de essa região (córtex pré-motor) também ser a responsável pela emoção e empatia, isso explica o fato de repetirmos com mais facilidade bocejos de pessoas mais próximas ao nosso convívio.
O cérebro aciona a amígdala e o hipotálamo, que aumentam a pressão arterial, promove o alongamento, a inspiração (com ela o pulmão se expande, os músculos abdominais são flexionados e o diafragma é contraído) e a sonolência acaba despertando um pouco. O contágio é fácil porque a amígdala e o hipotálamo passam pelo controle do córtex pré-frontal (que inibe as imitações involuntárias) e o bocejo não é bloqueado.
Existe grande chance de o leitor bocejar até o final desse texto, pois o cérebro assimila o assunto como se estivesse vendo uma foto de alguém bocejando de forma lenta e contagiosa. A preguiça se manifesta por uma questão prática: durante o bocejo, muitos músculos são alongados e há uma breve sensação de relaxamento.
Prepare-se para bocejar de forma intensa e confortante. Pois o bocejo só não é contagioso aos esquizofrênicos, autistas (que vivem num mundo isolado e psíquico) e antissociais mais apáticos. Quem tem ao menos um pouco de solidariedade e bondade deve sentir o contágio dos bocejos.
Pela teoria física, os corpos humanos bocejam para obter mais oxigênio e eliminar o excesso de dióxido de carbono. Quando estamos em grupo produzimos mais dióxido de carbono e por isso bocejamos mais. A teoria da evolução diz que nossos ancestrais e primatas começaram a bocejar para intimidar e mostrar os dentes aos demais. Mas uma das teorias mais aceitas é a teoria do tédio. O bocejo é reflexo de um contido cansaço, fadiga ou sonolência. O grande problema é que bocejo se contagia mesmo aos seres bem dispostos (reflexo da empatia).
O bocejo também é uma forma misteriosa de comunicação entre cérebros. Espero que você tenha bocejado ao menos uma vez durante esse texto: não por tédio, mas pelo estímulo das letras e pela sua própria empatia. Até...
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